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Requerimento de benefício: o que muda quando o pedido é feito com planejamento

Muitas pessoas trabalham por décadas, contribuem regularmente para o INSS e, quando finalmente chega a hora de se aposentar, se surpreendem com o valor do benefício. Isso acontece porque o simples ato de completar os requisitos não garante a melhor aposentadoria possível.

O que pouca gente sabe é que o valor e o momento da aposentadoria podem mudar completamente se o pedido for feito com planejamento técnico e estratégico. Sem ele, o segurado pode perder dinheiro, ter o benefício negado ou ainda ficar anos recebendo menos do que teria direito.

Por isso, mais do que “dar entrada” no INSS, é preciso planejar o requerimento — considerando cálculos, regras de transição, documentos corretos e as constantes mudanças da legislação previdenciária.

Pedido comum x pedido planejado: entenda a diferença

Ao pedir o benefício sem planejamento, o segurado depende do sistema automático do INSS, que aplica as regras vigentes de forma genérica, sem analisar oportunidades ou inconsistências no histórico contributivo.

Já o pedido com planejamento previdenciário é construído com base em cálculos técnicos e documentos estratégicos. Ele considera não apenas o tempo de contribuição, mas também o tipo de atividade, regras de transição, direito adquirido, eventuais erros no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) e principalmente documentos específicos de cada trabalhador, considerando suas peculiaridades.

Aspecto

Pedido sem planejamento

Pedido com planejamento

Valor do benefício

Calculado automaticamente pelo INSS, com base no CNIS, sem análise de regras mais vantajosas.

Aplicação da regra mais benéfica e cálculo personalizado da Renda Mensal Inicial, para encontrar a mais vantajosa.

Correção de dados

O segurado pode ter vínculos ou salários incorretos, sem perceber.

É feita a revisão do CNIS, para corrigir e atualizar as informações antes do requerimento.

Tempo de contribuição

Pode conter lacunas, períodos sem vínculo ou contribuições não reconhecidas.

O tempo é validado com documentos e simulações, garantindo contagem correta.

Momento da solicitação

O pedido é feito no “achismo”, sem avaliar se vale esperar ou antecipar.

O planejamento identifica o momento ideal para se aposentar, evitando prejuízos.

Segurança jurídica

Maior risco de indeferimento, atrasos ou erros no cálculo.

Pedido completo, com base em provas e laudos que sustentam o direito.

Resultado final

Valor menor, incerteza e risco de negativa do direito pelo INSS.

Benefício justo, previsível e ajustado à realidade contributiva do segurado.

Por que o planejamento faz tanta diferença

A Reforma da Previdência (EC nº 103/2019) trouxe novas regras e várias possibilidades de transição. Hoje, o segurado pode se enquadrar em diferentes redras, como idade progressiva, pontos, pedágios de 50% ou 100%, e aposentadoria especial — cada uma com impactos diferentes no valor final.

Um planejamento previdenciário bem feito identifica qual regra se aplica ao seu caso, qual gera o maior benefício e quando é o melhor momento para pedir. Além disso, ele permite regularizar documentos, atualizar ou reetificar informações no cadastro do INSS, avaliar direitos adquiridos, regras de transição mais vantajosas, conversão de tempo especial e projeção de cenários futuros.

O impacto das decisões judiciais e das regras de transição

A cada ano, novas decisões judiciais e atualizações normativas afetam a forma de cálculo e concessão dos benefícios. Por isso, o planejamento é também uma forma de garantir segurança jurídica.

Benefícios práticos de requerer com planejamento:

Objetivo

Resultado prático

Verificar vínculos e lacunas no CNIS

Evita perda de tempo reconhecido e períodos desconsiderados.

Corrigir documentos e PPPs

Garante reconhecimento de tempo especial e insalubridade.

Calcular diferentes regras de aposentadoria

Permite escolher a de maior valor ou menor tempo de espera.

Simular o impacto de contribuições futuras

Evita pagamentos desnecessários e otimiza o benefício.

Preparar a documentação correta

Reduz o risco de indeferimento e agiliza o processo.

 

Quando fazer o planejamento previdenciário

O ideal é começar o planejamento de 5 a 10 anos antes da aposentadoria para quem é CLT, agora se você for autônomo comece mais cedo de 10 a 15 anos, porque se você tiver tempo já recolhido, é importante traçar a estratégia de recolhimentos futures, para evitar desperdícios. Mas mesmo quem já atingiu os requisitos pode se beneficiar dessa análise antes de formalizar o pedido.

Ao iniciar o processo com antecedência, é possível corrigir vínculos e salários ausentes no CNIS, reunir documentos antigos, ajustar contribuições e identificar o melhor momento para o requerimento.

Lembre-se: o simulador do INSS nem de longe substitui o planejamento previdenciário. Ele não analisa períodos insalubres, contribuições em atraso ou regras mais vantajosas. Apenas um estudo técnico completo oferece segurança e precisão.

Conclusão

O requerimento de aposentadoria é o passo final de uma jornada que deve começar com planejamento. Pedir o benefício de qualquer forma pode custar caro — em tempo, dinheiro e tranquilidade.

Com um planejamento previdenciário completo, o segurado transforma um processo incerto em uma decisão estratégica. É a diferença entre depender de um sistema automático e garantir o melhor benefício possível, com segurança jurídica e previsibilidade.

No Escritório Freitas Rissi e Nunes, cada caso é analisado de forma individual, considerando o histórico contributivo, as regras vigentes e os objetivos do cliente. Mais do que um cálculo, o planejamento é um instrumento de valorização do tempo e do trabalho de toda uma vida.

FAQ

Resumo do artigo

É o pedido de aposentadoria feito com base em um estudo técnico prévio, que inclui cálculos, correção de dados, verificação de documentos e escolha da melhor regra.



Não. O INSS aplica regras genéricas e não identifica a regra mais vantajosa de acordo com os documentos específicos de casa segurado e nem corrige erros do CNIS por conta própria. Sendo, portanto, imprecise para planejar a aposentadoria.

Sim, mas isso não garante o melhor resultado. Sem o apoio técnico, o sistema pode aplicar cálculos menos favoráveis e deixar de considerar direitos adquiridos.

Sim. Em muitos casos, o planejamento permite identificar regras de transição mais vantajosas, excluir contribuições baixas e antecipar o melhor momento para pedir.

Sim. O Escritório Freitas Rissi e Nunes é especializado em planejamento previdenciário e análise técnica de benefícios, com atendimento personalizado para profissionais de todas as áreas — inclusive da saúde.

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